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domingo, 30 de setembro de 2012

4 imagens incríveis da nebulosa de Tarântula

Fábrica de estrelas

São Paulo - Como as galáxias se formam? O que são buracos negros? Cientistas ainda não conseguem responder essas perguntas muito bem. Mas o Telescópio Espacial Hubble fotografa estrelas, planetas, galáxias e nebulosas muito distantes daqui. Essas imagens ajudam os cientistas a entender o funcionamento do universo.
Um dos alvos do Hubble é a nebulosa de Tarântula, também conhecida como Doradus 30. Essa nebulosa tem apenas alguns milhões de anos. Nenhuma outra região na Via Láctea tem uma formação estelar tão intensa quanto ela. Ela está a uma distância de 170 mil anos-luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã que orbita em torno da Via Láctea.
A foto ao lado feita pelo Hubble capturou uma pequena parte desse maciço agrupamento de estrelas jovens. A imagem revela vales de poeira e filamentos gasosos que brilham intensamente com radiação ultravioleta.

Aniversário do Hubble

Em homenagem ao 22º aniversário do Telescópio Espacial Hubble, em abril, a NASA divulgou essa imagem. Ela cobre uma extensão aproximada de 650 anos-luz e consegue reunir um dos maiores mosaicos já montados com fotos do Hubble. Por isso, a fotografia mostra estrelas que totalizam uma massa milhões de vezes superior a do Sol.
Ela foi feita a partir de uma combinação das observações feitas pelo Hubble e pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile. As observações aconteceram simultaneamente pelos dois telescópios em outubro de 2011

Colisão entre nebulosas

O Hubble também flagrou a colisão entre Tarântula e outra nebulosa. A fotografia do choque entre os aglomerados foi feita entre os dias 20 e 27 de outubro de 2009.
Ao olhar a imagem rapidamente, surge a impressão de que a foto capturou apenas a nebulosa da Tarântula. No entanto, os astrônomos desvendaram que a fotografia mostra dois grupos durante uma colisão.
Essa batida entre a nebulosa da Tarântula e outro aglomerado estelar pode explicar porque a área é tão fértil. Os pontos azuis são as estrelas supermassivas em formação na região. Várias delas são consideradas até 100 vezes maiores do que o Sol. A cor verde é o oxigênio. Por sua vez, a vermelha é o hidrogênio.
Elas foram fotografadas pela câmera do Hubble principalmente por causa da proximidade das nebulosas com a Terra. Isso só foi possível porque o Hubble também transporta um grande telescópio compatível com luz visível e infravermelha.

Borda da nuvem

Por sua vez, essa imagem mostra a borda da principal nuvem da nebulosa da Tarântula. As estruturas brilhantes observadas na imagem são formadas por gás hidrogênio ionizado. Na verdade, elas são vermelhas, mas aparecem verdes por causa do filtro escolhido durante a captação da imagem.
Essas estrelas recém-formadas emitem uma grande quantidade de radiação ultravioleta. Ela é a responsável por ionizar o gás ao redor. Esse processo químico faz com que moléculas neutras ganhem ou percam elétrons. Como consequência, elas ficam mais ou menos carregadas.
As nuvens dessa área são efêmeras e variam conforme os ventos estelares. Essa massa é tão luminosa que a sua luz faria sombras sobre a Terra se a nebulosa estivesse mais próxima daqui.







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